Rede colaborativa ajudou mais de 3500 pets a encontrarem seus lares

Divulgar  informações sobre produtos e serviços para quem amamos é uma grande responsabilidade, como jornalista, protetora e tutora de animais, sou bem criteriosa e indico somente parceiros nos quais confio, por isso o artigo de hoje, divulgado pela Gazeta do Povo, traz informações do quanto uma parceria é valiosa e como os resultados podem ser significativos para a sociedade e até mesmo na vida dos pets, perdidos ou que não tinham um lar.

Saiba como surgiu a rede colaborativa que ajudou mais de 3500 pets a encontrarem seus lares
e que continua em busca de cães e gatos perdidos no Brasil e em outros países

Formado em Medicina Veterinária, o empresário Alexandre Pimentel Roa é fundador e sócio do Roa Canan – Pet Hotel Curitiba. Ele também criou as startups Host4Pet – um Airbnb para animais de estimação – finalista do Elevator Pitch da Gazeta do Povo em 2016 e a Puppyfi – Helping pets around the world – que ajuda a encontrar cães e gatos perdidos e encaminhar pets abandonados para adoção.

Para ele, economia colaborativa é ter uma visão e uma ação mais sustentável para as demandas e necessidades do dia a dia, aproveitando melhor os recursos disponíveis e usando-os de formas diferentes. “A capacidade que há na resolução de problemas quando muitas pessoas se unem é um assunto que sempre chamou minha atenção. Eu comecei a observar isso no ensino médio, no colégio agrícola onde estudei.  Nesse colégio também havia produção de diversos insumos em setores diferentes, como agricultura, criação de aves etc. Como eles tinham poucos funcionários, os próprios alunos acabavam ajudando nesses processos e aprendiam na prática como tudo funcionava. Sempre achei esse lugar e a direção das atividades um ótimo caso de economia colaborativa. Depois de compreender o impacto positivo de colaborar, a gente incorpora isso de diversas maneiras e levei o aprendizado para a minha vida”, conta Roa.

Diante disso, atuar de forma colaborativa foi algo natural. Roa se formou em veterinária e abriu um hotel para cães em 2008. Mas, em 2013, um cliente gerou uma nova demanda. Ele perdeu seu pet e pediu ajuda para divulgar fotos para tentar encontrá-lo. “Eu não quis misturar com a página do meu estabelecimento e criei uma página chamada Cães Achados & Perdidos. Além de publicar a foto desse pet perdido, passei a fotografar as fotos de cartazes em bancas e espaços públicos da cidade. Comecei a divulgar na página todos os animais perdidos pela cidade. Em pouco tempo, o negócio tomou uma grande proporção, com engajamento de famílias inteiras, grupos de apoio etc. Contei com amigas que se tornaram moderadoras e colaboraram com o conteúdo. Tudo ali era colaboração. Seja para tentar divulgar ao máximo o pet que se perdeu, seja para encontrar e devolver para as famílias”, afirma o empresário.

Em maio de 2016 mais de dois mil pets voltaram para casa graças a colaboração dessas pessoas. Muitos também foram direcionados para adoção. “Percebi que as pessoas não precisaram deixar de ser quem são, mudar de trabalho. A colaboração tem esse formato mesmo. No nosso caso, elas fazem parte de uma causa nobre, algo traz uma sensação de pertencimento”, revela o veterinário.

Atualmente Roa está a frente da Puppyfi – Helping pets around the world, uma outra startup, que segue a causa do Cães Achados & Perdido. A rede se estendeu, conquistou o Brasil e outros países, como Portugal, México e Espanha. “Criamos uma rede social para essas pessoas interessadas nas causas de pets, tanto para localizar animais perdidos, quanto para adotar e até doar recursos para quem se mobiliza a acolher. São mais de 45 mil pessoas ativas e mais de 3500 cães que reencontraram seus lares”, informa Roa.

Impactar de forma positiva 

Depois que você vê que é possível impactar de forma positiva as pessoas, fica quase impossível trabalhar em outro formato. Acredito que estamos precisando de transformação. Primeiro pela questão de sustentabilidade. O mundo está super populado, os recursos são escassos. É importante aproveitar melhor o que temos, redistribuir. Acredito em projetos que exercitem a consciência sobre o que você, enquanto indivíduo, interfere no ambiente de todas as formas, seja profissional, social, emocional, espiritual etc. e tente melhorar. Acho que esse é o desafio! Ter um mundo melhor será consequência direta das nossas atitudes e das nossas próprias responsabilidades.

Fica a dica!

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